O que é Política Monetária? - By Amanda Oliveira Blog

O que é Política Monetária?

Publicado em 28/08/2020

E AÍ, GENTE LINDA!!!

Com certeza, você já ouviu no noticiário algo acerca da "política monetária"? E você conseguiu entender como funciona? Se não, continue lendo e aprenda um pouco mais sobre essa importante política da nossa economia!


O QUE É POLÍTICA MONETÁRIA
A política monetária representa o conjunto de medidas que são tomadas por autoridades econômicas, como Bancos Centrais e demais instituições subsidiárias, para controlar a circulação da moeda e na relação oferta X demanda do mercado financeiro. Atuando em conjunto com a política fiscal e cambial, a política monetária compõe a estrutura principal das políticas financeiras de um país.


COMO FUNCIONA A POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA?
O Banco Central (BACEN) é quem executa as políticas monetárias no Brasil. Já o Conselho Monetário Nacional é o responsável por normalizá-la. Enquanto o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) controla suas taxas de juros.

Dessa forma, por meio do COPOM, o governo e o Banco Central determinam quais são as metas de controle da inflação. Assim sendo, as políticas expansionistas ou contracionistas são executadas, dependendo de como a economia brasileira se comporta.

Esta política é importante para conter e superar crises. No entanto, pode-se afirmar até que, se utilizada incorretamente, a política monetária pode causa crises. No Brasil, por exemplo, algumas crises foram atribuídas à más administrações no que diz respeito à política monetária.

Para dar conta da economia do país, as autoridades se utilizam de uma série de instrumentos de política monetária. Algumas ferramentas são:

É a medida mais conhecida e já Temos um conteúdo exclusivo sobre o assunto e é a medida mais conhecida. Não é atoa que quando o Banco Central decide ajustá-la, há um grande efeito sobre os investimentos, a atividade bancária e de consumo dos cidadãos. Dentro do Banco Central, há um comitê formado especialmente para a definição da taxa Selic: o COPOM (Comitê de Política Monetária).

Recolhimento compulsório
O recolhimento (ou depósito) compulsório se caracteriza como uma taxa percentual cobrada dos bancos em transações relacionadas aos produtos bancários. O percentual é definido pelo próprio Banco Central, de acordo com a conveniência.


Em suma, o recolhimento compulsório é visto pelo BC como uma forma de restringir a moeda em circulação, retirando-a diretamente de quem a fornece ao mercado: os bancos comerciais. Suprime-se, então, o multiplicador bancário.

Taxa de Redesconto
A taxa de redesconto é conhecida como a taxa de juros usada pelo Banco Central nos empréstimos feitos aos bancos comerciais. Essa linha de crédito é tomada pelos bancos como forma de restabelecer o capital em caixa. Para o Bacen, é uma medida de controle monetário.

Afinal, quanto maiores forem as taxas pagas pelos bancos, maiores são as dificuldades impostas por esses ao emprestar dinheiro para os cidadãos comuns e para as empresas, diminuindo assim a moeda em circulação.

Open Market
Ou mercado aberto, é o ambiente de negociação onde o Banco Central compra e vende títulos públicos com bancos comerciais e demais instituições financeiras do Brasil. Tal operação é utilizada para controlar, indiretamente, a circulação da moeda brasileira.

Este é o instrumento mais ágil e eficaz e, por isso, normalmente gera impactos no curto prazo.


OS TIPOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
A política monetária pode acontecer com dois objetivos distintos: o expansionista e contracionista.


Ao se dizer que um país está adotando uma política monetária expansionista, indica-se que o Banco Central está adotando medidas para aumentar a oferta de dinheiro em circulação (como a diminuição da taxa Selic, por exemplo).

Por outro lado, se o que ocorre é uma política monetária contracionista, o posicionamento adotado é justamente o contrário: com o objetivo de controlar a inflação, o governo está lançando mão de ferramentas que diminuam a oferta da moeda (como o aumento do percentual de recolhimento compulsório).

Veja mais sobre isso em: 

A inflação causa alguns efeitos perversos para a economia de um país, entre as quais podemos citar:
  • Diminuição do poder de compra;
  • Redistribuição aleatória da riqueza;
  • Aumento excessivo do câmbio;
  • Incerteza econômica;
  • Diminuição do poder de compra.

Os resultados dessas medidas, normalmente, são uma maior disponibilidade de recursos na economia, aumentando o consumo, a renda, a produtividade industrial e, por consequência, o PIB daquele ano.

O principal objetivo da política monetária é manter a inflação sob controle. Para isso, o governo baseia-se em um regime de metas de inflação. Para um determinado ano é fixada uma meta para a inflação, e o Banco Central deve utilizar dos instrumentos de política monetária para cumpri-la. Há ainda um intervalo de tolerância para a meta. Por exemplo, o Governo pode fixar o centro da meta em 4,5%, com uma tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Sendo assim, se a inflação no ano se situar entre 3% e 6% a meta será considerada cumprida. Isto ocorre para permitir que a absorção de choques de curto prazo na economia, como por exemplo, uma crise externa.

É usada também para conter um cenário de deflação. Através da redução da taxa de juros, se reduz o estímulo à poupança e aumenta ao consumo, acelerando assim a inflação.


POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL SÃO A MESMA COISA?
Não. A política monetária, como vimos, diz respeito ao controle sobre a oferta de moeda.

Já a política fiscal diz respeito ao controle da receita e dos gastos do governos. O governo, assim como os demais agentes econômicos, possui obrigações e fontes de renda.

Obviamente, política monetária e fiscal muitas vezes se cruzam, e é necessário que estejam alinhadas para o sucesso do planejamento macroeconômico de um país.

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