O que é INFLAÇÃO; como é MEDIDA e impacta minhas FINANÇAS e INVESTIMENTOS!!! - By Amanda Oliveira Blog

O que é INFLAÇÃO; como é MEDIDA e impacta minhas FINANÇAS e INVESTIMENTOS!!!

Publicado em 11/08/2020

E AÍ, GENTE LINDA!!!

Tantos falamos em inflação mas será que você realmente sabe o que é? Não?! Então, continue lendo este conteúdo que eu te ensino o que é, visto que a inflação é presença quase onipresente na economia brasileira e por conta disso é constantemente citada em sites de notícias, telejornais e demais meios de comunicação!!!


O QUE É INFLAÇÃO?

​Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços.

O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice mais utilizado no sistema de metas para a inflação e o índice INPC.

O IPCA aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 e 40 salários mínimos. O INPC verifica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Esses grupos são mais sensíveis às variações de preços, pois tendem a gastar todo o seu rendimento em itens básicos, como alimentação, medicamentos, transporte etc.

Leia o conteúdo " O que é IPCA, para que SERVE e sua IMPORTÂNCIA nos INVESTIMENTOS!!!" e saiba mais sobre o índice IPCA e vários outros índices!

Quando ocorre queda no preço de bens e serviços, estamos gerando uma deflação!

CAUSAS DA INFLAÇÃO

A economia segue uma dinâmica própria e bastante complexa, com oscilações que podem ser respostas a situações sociais, financeiras, geográficas, desastres climáticos, decisões políticas, entre outros fatores. Por isso, é difícil apontar com certeza a causa da inflação de maneira universal, sem analisarmos antes o contexto por trás de uma possível alta.

De modo geral, existem seis cadeias de acontecimentos que podem causar aumentar os preços. São elas:
  • Desequilíbrio dos gastos públicos;
  • Cartéis empresariais;
  • Inércia do cenário econômico;
  • Aumento nos custos de produção;
  • Baixas na produção;
  • Ajustes de indexação;

É importante lembrar que o IPCA acumulado de um ano geralmente serve como guia para o planejamento do próximo ano fiscal. Dessa forma, uma grande inflação no ano anterior acaba levando as empresas a aumentarem seus preços no novo ano.

E COMO A INFLAÇÃO É MEDIDA?


No Brasil, existem diversos índices dedicados a mensurar a inflação (e o comportamento dos preços, em geral) e cada um deles pode adotar um parâmetro de medição distinta para essa finalidade. Entre as opções de bases de dados existentes estão: os preços para o consumidor final, os preços para revenda (isto é, de itens vendidos no atacado), os preços para cada setor específico da economia, entre outros.

A partir da escolha feita pelos agentes econômicos, que se responsabilizam pela avaliação dos itens preteridos, surgem os principais e mais utilizados itens. São eles:
  • Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-DI e IGP-M);
  • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC);
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC);
  • Índice de Preços ao Consumidor da FIPE (IPC-FIPE);
  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para saber mais sobre estes índices, acesse o conteúdo "O que é IPCA".

CONSEQUÊNCIAS DA INFLAÇÃO:

A inflação gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim, prejudicando o crescimento econômico. As pessoas e as firmas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica difícil avaliar se algo está barato ou caro. A inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas da população, pois essas têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender da inflação. 

Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da dívida pública têm de compensar não só o efeito da inflação mas também têm de incluir um prêmio de risco para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.

A inflação é sempre ruim?
Não. A inflação, quando controlada, é um sinal de que a economia está aquecida e crescendo de forma saudável: por isso é preciso ter inflação – e isso vale para todos os países. O Brasil, inclusive, tem uma meta anual de inflação para dar segurança para a economia. Essa é uma forma de garantir que a economia brasileira continue em crescimento e os preços, controlados.

MAS POR QUE A DEFLAÇÃO TAMBÉM É INDESEJADA?

A perspectiva de que os valores cobrados sejam relativamente estáveis ao longo do tempo, com inflação baixa e previsível, é importante para o planejamento de todos. Um comerciante poderá ter prejuízo se ganhar menos amanhã pelo estoque que fez hoje. As famílias e as empresas poderão adiar suas decisões de consumo e investimento se houver a perspectiva de que os preços serão mais baixos amanhã, deprimindo a atividade econômica.

Por isso, o Banco Central trabalha para manter a inflação baixa – não para que os preços declinem. Ao contrário do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento da economia.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE INFLAÇÃO, DESINFLAÇÃO E DEFLAÇÃO?


Como vimos, a inflação pode ser entendida como o aumento gradual (rápido ou lento) do preço dos bens e serviços.

A deflação diz respeito a um cenário de queda generalizada dos preços, onde o poder de compra do demandante é afetado (com o desemprego, por exemplo) e o ofertante tem dificuldades para realizar vendas e investimentos.

A desinflação, está relacionado a um panorama onde os preços do mercado continuam a crescer, mas em ritmo menos acelerado do que a tendência. Ou seja, é uma redução nas taxas inflacionárias.

O QUE É HIPERINFLAÇÃO?

A hiperinflação é o chamado  movimento inflacionário “irracional” – ou seja, algo que  continua ocorrendo sem um motivo claro, gerando um cenário de descontrole de preços.

Os índices de inflação chegam a atingir mais de três dígitos e os preços, alta de 50% em um mês. Neste cenário, a moeda se desvaloriza rapidamente e os consumidores perdem, cada vez mais, poder de compra.

Na maioria das vezes, o descontrole nas contas públicas leva uma economia a atingir o estado de hiperinflação.

OS OUTROS ÍNDICES DO IBGE PARA MEDIR A INFLAÇÃO

Além do IPCA e do INPC, o IBGE produz outros quatro índices de inflação:

IPCA-15: difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência. Funciona como uma prévia do IPCA;
IPCA-E: é o acumulado trimestral do IPCA-15;
IPP: é voltado para a indústria e mede a variação de preços de venda recebidos pelos produtores de bens e serviços. Sua sigla corresponde ao Índice de Preços ao Produtor; 
SINAPI: é produzido em conjunto com a Caixa Econômica Federal - Caixa e mede a variação de preços para o setor habitacional e de construção. Sua sigla corresponde ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

Índices de inflação de outras instituições
Outras instituições também produzem índices de inflação. Esses são alguns dos mais importantes:

IGP-M: o Índice Geral de Preços do Mercado, calculado pela Fundação Getulio Vargas - FGV, é formado por três índices diversos que medem os preços por atacado (IPA-M), ao consumidor (IPC-M), e de construção (INCC). O IGP-M é comumente usado para contratos de aluguel, seguros de saúde e reajustes de tarifas públicas; e
IPC-Fipe: o Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE, mede a variação de preços no Município de São Paulo. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda de 1 a 10 salários mínimos.

COMO PROTEGER MEUS INVESTIMENTOS DA INFLAÇÃO?

Investir seu dinheiro é o primeiro passo para proteger seu patrimônio do avanço dos preços e garantir que se mantenha um bom poder de compra ao longo do tempo. Afinal de contas, encontrando bons produtos, existe a possibilidade do seu dinheiro render mais que a inflação. Existem, ainda, produtos que acompanham diretamente o IPCA e trazem rentabilidade definida no momento de compra acima desse índice, como é o caso do Tesouro IPCA+, título do Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, e as debêntures incentivadas, por exemplo.

Percebeu como a medir a inflação é algo complexo? Porém, acompanha-la é extremamente importante para que nossas finanças estejam em dia e para que possamos escolher melhor nossos ativos!

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